Implementação do primeiro Biobanco da Fiocruz no norte-nordeste. Inovação estratégica em saúde

A pesquisa de agravos que acometem a população brasileira é de suma importância para o melhor entendimento da doença, para o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico e tratamento, levando à melhoria da qualidade de vida da população e à diminuição nos gastos no SUS. Desta forma, torna-se importante disponibilizar material biológico humano de qualidade para realização das pesquisas. O Ministério da Saúde, pela portaria 2201/2011, e a CONEP pela resolução 411/2011, estabeleceram meios para a composição de biobancos nacionais, respeitando a legislação vigente e os princípios éticos na pesquisa. A maior parte das amostras usadas em pesquisa é mantida em biorrepositórios, os quais são destinados a um único projeto e possuem um prazo limitado de funcionamento. Com a criação de um biobanco teremos uma disponibilização mais ampla para a pesquisa, incluindo outras instituições, além de maior controle da qualidade deste material armazenado. Além disso, amostras originadas da assistência, que são descartadas em sua grande maioria, poderão também ser utilizadas. A Fiocruz Bahia/ Instituto Gonçalo Moniz (IGM) desenvolve pesquisas de interesse regional e nacional, com a criação de um Biobanco será possível a centralização e armazenamento a longo prazo de amostras biológicas humanas, que contribuirão para a saúde da população do estado da Bahia, e consequentemente para a melhoria do SUS. O Biobanco do IGM (Bio-IGM) contribuirá para o estudo de doenças importantes como a COVID-19, doenças infecciosas e parasitárias, doenças crônico-degenerativas, além de câncer adulto e pediátrico.